
ALVARO DE AZEREDO QUELHAS - Candidato à direção
Meu trabalho como docente na UFJF se iniciou em abril de 1997, no Departamento de Métodos e Técnicas da Educação da Faculdade de Educação (FACED), após uma trajetória na Educação Básica, como professor do Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, de julho de 1985 a março de 1997. Sou licenciado em Pedagogia e em Educação Física pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com especialização nas áreas de "Futebol" e "Educação Psicomotora na Educação Física do 1º grau" pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Educação Física pela UFRJ e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Desde 2014, venho exercendo a função de Chefe do Departamento de Educação da FACED. No âmbito sindical, participei da gestão 1998/2000 da APES/JF, seção Sindical do ANDES-SN, como 2º Secretário, e da gestão 2004/2006, como Vice-presidente. No campo do ensino, atuo na graduação em Educação Física (área de Ensino de Educação Física) e na graduação em Pedagogia no curso presencial (área da Sociologia do Trabalho) e à distância (área de Política Educacional). Na pós-graduação, sou professor da Especialização em Metodologia da Educação Física Escolar do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais. Coordeno atividades de extensão universitária no Programa “Núcleo de Memória Política Sindical de trabalhadores de Juiz de Fora”, em conjunto com professores da Faculdade de Serviço Social e Comunicação Social, e o projeto “Apito Jovem”, que relaciona o esporte e o trabalho em arbitragem de futebol, no âmbito do Programa “Boa Vizinhança” e é direcionado às comunidades do entorno do campus da UFJF. Participo do Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação (NETEC) e do Grupo de Pesquisa Estudos Sobre Trabalho, Educação Física e Materialismo Histórico (GETEMHI) da FACED, desenvolvendo o projeto de pesquisa “A condição laboral do Personal Trainer”. Meus estudos e pesquisas têm como objeto as transformações do mundo do trabalho, com foco nos processos de gestão e organização do processo de trabalho, perfil da força de trabalho requerida em interface com os processos educativos.
BIOGRAFIA

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Análise de Conjuntura
Recentemente, foi aprovada no Congresso Nacional a proposta de emenda constitucional que cria um teto para os gastos públicos (PEC 241 ou PEC 55, dependendo da Casa legislativa), e congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos. Tal medida é defendida pelo governo federal e apoiadores como uma saída para contenção do "rombo" nas contas públicas e superação da crise econômica. Fixou-se um teto limite para as despesas: o gasto realizado no ano anterior corrigido pela inflação, que pode ser revisto em 10 anos.
Na prática, a medida estabelece uma diminuição de investimento em áreas como saúde e educação.O teto cria um horizonte de tempo grande demais para tomar decisões sobre toda a forma de gasto do Estado brasileiro. Mesmo que a economia volte a crescer, o Estado já vai ter decidido congelar a aplicação de recursos em setores considerados críticos e que já não atendem a população como deveriam e muito menos ao nível dos países centrais. Se a economia crescer e o teto seguir corrigido apenas de acordo com a inflação, o investido nessas áreas vai ser menor em termos de porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB). Esse fato é grave, pois a educação pública é um determinante importante para diminuição da desigualdade social.
Esse contexto de extrema gravidade, já começa a ser sentido nas universidades públicas. Uma série de cortes e contingenciamentos no orçamento do Ministério da Educação (MEC) para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) tem ameaçado a continuidade das atividades acadêmicas em todo o país. Desde 2015, houve repetidas reduções nos valores repassados pela União para custeio e manutenção das instituições.
Os impactos do corte dos recursos já são sentidos nas IFES, com a precarização das condições de trabalho, de infraestrutura e de permanência estudantil. Em algumas instituições há ameaças de continuidade de funcionamento neste segundo semestre, por falta de condições financeiras para manter as atividades. De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em 2017, o custeio das universidades federais foi reduzido em R$ 1,7 milhão e os investimentos tiveram uma queda de R$ 40,1 milhões. Em comparação com o orçamento de 2016, levando-se em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o orçamento das universidades federais teve uma perda de 11,8% e o corte nos investimentos foi de 46,2%. Além disso, há o problema do contingenciamento dos recursos pelo governo. O limite liberado para custeio foi de 70%, enquanto apenas 40% foram liberados para investimentos.
Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), entre o exercício empenhado em 2016 e o exercício autorizado de 2017, houve uma redução no orçamento da ordem de 22,64% e, com o bloqueio de 15% para o exercício de 2017, essa redução atinge 34,24% do orçamento da instituição. Para 2018, o Reitor da UFJF já anunciou que não haverá recurso para investimento.
Os cortes orçamentários nas IFES comprometem as condições de realização do trabalho acadêmico, com consequências também sobre a situação de estudo e permanência das/dos estudantes nas instituições, se considerando o congelamento de bolsas e restrições na assistência estudantil.
Alia-se à questão de financiamento da educação pública um movimento que vem atacando a autonomia docente, sob a justificativa de defender a escola de uma "doutrinação ideológica". Crescem por todo o Brasil situações em que professoras e professores têm sido constrangidos, intimidados e, inclusive, denunciados ao poder judiciário. As histórias não se limitam aos ambientes da educação básica, mas já chegaram também em nossas universidades.
No centro deste movimento ultraconservador estão, por um lado, o combate à perspectiva de gênero, que tem sido tratada como “ideologia” de gênero e associada à destruição das famílias, doutrinação de crianças, erotização da juventude e interferência na condição sexual de jovens. Por outro lado, tem crescido também o movimento denominado “Escola sem Partido”, uma ideia de “educação neutra” concebida a partir da justificativa de que as escolas seriam locais de doutrinação, em parte praticada pelas/pelos docentes, que se aproveitam da audiência cativa de seus estudantes para impor suas ideias. Nessa direção, já foram apresentados vários projetos de lei pelo Brasil, que estão em discussão em âmbito jurídico.
Uma reação que já está em andamento precisa ser fortalecida, por meio de articulações e debates na sociedade, que considerem a liberdade de ensinar, de aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, além de trabalhar pelo pluralismo de ideias e concepções. Aqui, também destacamos a importância da produção e divulgação da arte e da cultura como elementos significativos para o reconhecimento e valorização do pluralismo de ideias, como forma de combater qualquer tipo de censura ao fazer acadêmico. Nesse sentido, é necessário participar e também organizar um enfrentamento ao racismo, machismo, homofobia e demais preconceitos que interditam os princípios democráticos da educação. A partir desse cenário, caberá à FACED importante protagonismo no próximo período, exigindo uma resposta coletiva e organizada.
Acreditamos na FACED como um espaço para valorização e fortalecimento da diversidade, no qual a produção do conhecimento possui função estratégica. Sua missão social e institucional se efetivará, cada vez mais, na medida em que o trabalho em seu interior se desenvolva numa perspectiva coletiva e crítica, com a valorização de práticas acadêmicas e administrativas que fortaleçam as relações interpessoais, criando vínculos de cooperação e afetividade entre e intra segmentos que compõem seu universo.
Entendemos que para cumprir seu papel social, é imprescindível uma inserção político e acadêmica qualificada na UFJF, bem como em diferentes instâncias da sociedade, especialmente no campo da educação. Para tanto, destacamos ser necessário o fortalecimento da dinâmica participativa na FACED, por meio de suas instâncias representativas e de deliberação, bem como do vínculo de sua produção acadêmica com as demandas sociais advindas de outros setores da sociedade e movimentos sociais, notadamente no território de influência da UFJF, pautados numa perspectiva crítica de formação humana e profissional, tanto na graduação, quanto na pós-graduação.
De fato, novos desafios e compromissos no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, tanto no âmbito da formação profissional, quanto na produção do conhecimento, são colocados para a FACED, tendo em vista o enfrentamento desse ataque à educação pública no nível básico – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio.
Nossa proposta compreende que a FACED deva se constituir, cada vez mais, como um espaço participativo, criativo, crítico e de resistência, onde os diferentes segmentos estudantes, trabalhadores e trabalhadoras docentes, técnico-administrativos, terceirizados e terceirizadas) tenham condições de trabalho e de estudo que possam fortalecer os princípios e a defesa da educação, gratuita, de qualidade e articulada com a sociedade.
ADMINISTRAÇÃO
1. Assegurar a continuidade das práticas de representação da FACED nas diferentes instâncias institucionais e fóruns internos e externos à UFJF;
2. Ampliar os mecanismos de participação para consolidar a gestão democrática na FACED através do fortalecimento das práticas coletivas de decisão, planejamento e execução;
3. Instituir procedimentos para sistematizar as deliberações no âmbito da FACED, visando assegurar a comunicação de tais deliberações a toda comunidade acadêmica da FACED;
4. Aperfeiçoar a resolução de concessão de diárias e passagens da FACED para manter a democratização do uso dos recursos financeiros;
5. Instituir mecanismos consistentes para tratar da transparência do uso de recursos financeiros da FACED;
6. Consolidar o apoio ao trabalho das diversas coordenações e da chefia de Departamento, articulando-as no âmbito interno e externo à FACED;
7. Aperfeiçoar e consolidar os procedimentos administrativos da FACED, visando à melhoria das condições de trabalho docente e técnico-administrativo e do acolhimento às demandas discentes;
8. Implementar as metas e estratégias do novo Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI - 2018-2021, promovendo uma sistemática de acompanhamento;
9. Assegurar a manutenção dos canais de comunicação com a Administração Superior para a melhoria das condições de trabalho na FACED e o fortalecimento da UFJF;
10. Ampliar os canais de diálogo com as representações discentes de modo a estreitar os laços institucionais, fortalecendo as relações democráticas na FACED;
11. Ampliar a relação da FACED com as redes públicas de Educação Básica e com movimentos sociais;
12. Aprimorar os mecanismos de comunicação interna, permitindo o fluxo de informações de temas internos e externos;
13. Assegurar que o plano de utilização de espaço da FACED, derivado da construção coletiva, seja viabilizado, favorecendo a potencialização dos espaços educativos;
14. Buscar, junto à reitoria da universidade, recursos para consolidar e garantir o acesso de pessoas com necessidades especiais nos espaços e eventos/atividades da FACED;
15. Discutir a ampliação de vagas de TAEs intérpretes de Libras no contexto da universidade e da FACED, para atuação, inclusive, em eventos e cursos realizados em finais de semana;
16. Propor, aos colegiados da unidade, a aquisição dos recursos e serviços de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência;
17. Propor, juntamente com outras instâncias da universidade, a realização de encontros entre os docentes da FACED com o objetivo de refletir sobre o uso de Libras por discentes nas disciplinas oferecidas;
18. Fomentar momentos de discussão sobre os cursos ofertados a distância, tanto os de graduação em Pedagogia quanto os de pós-graduação, para incorporação mais efetiva das suas atividades às propostas de formação e atividades da FACED.

Propostas


NÚBIA SCHAPER SANTOS – Candidata à vice-direção
Minha inserção na Universidade Federal de Juiz de Fora aconteceu em 1994, com o ingresso no curso de Psicologia. Desde o segundo período, estabeleci uma relação afetiva e formativa com a Faculdade de Educação, participando como bolsista de iniciação científica no antigo Núcleo de Educação Especial, hoje NEPED. Minha trajetória profissional iniciou-se com a docência nas universidades da rede privada em cursos de graduação (Pedagogia, Psicologia) paralela à atuação como psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial em Ubá, trabalhando com pessoas com transtorno mental grave. Fiz Mestrado em Educação Especial na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Em 2007 atuei como professora substituta na Faculdade de Educação e me vinculei ao Grupo de Pesquisa Linguagens, Educação, Formação de Professores e Infância – LEFoPI. Atuando como professora da rede privada de Ensino Superior senti, necessidade de retomar os estudos e ingressei em 2008 no Doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 19 de dezembro de 2012, ingressei como professora efetiva da Faculdade de Educação na área de Psicologia, atuando no curso de Pedagogia com a disciplina Psicologia da Educação I e II e eletivas afins e nas demais licenciaturas, com a disciplina de Processo Ensino Aprendizagem. Coordeno o Grupo de Pesquisa Linguagens, Infâncias, Cultura e Desenvolvimento Humano (LICEDH), desde 2015, com temáticas circunscritas ao campo da psicologia e educação e que agrega estudantes do curso de Pedagogia, mestrandas, doutorandas e profissionais da Educação Básica. Coordeno o Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Pedagogia da FACED. Nele, atuam estudantes do referido curso que desenvolvem atividades na creche conveniada no bairro Vila Ideal. Sou professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, orientando trabalhos de mestrado e doutorado sobre políticas públicas para as infâncias, sobre a formação de professores e professoras que atuam na creche e saberes/fazeres que alicerçam o referido trabalho. Sou professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública oferecido pelo CAED da Faculdade de Educação e atualmente estou no convênio de cooperação firmado entre a UFJF e a Universidade Federal de Roraima – Dinter. Atualmente, faço parte do colegiado do Fórum de Educação Infantil – Zona da Mata Mineira, reativado em 2015, que agrega representantes de 27 municípios, estudantes de Pedagogia, profissionais da Educação Básica e do Ensino Superior e interessados na discussão, ampliação e fortalecimento da área da Educação Infantil.
Coordeno o Projeto de Extensão: Ações formativas na creche. Criei o Espaço de Reflexão – O que podem os bebês e crianças pequenas na creche em parceria com a AMAC e a Secretaria de Educação. Trata-se de um espaço de reflexão crítica que busca junto com as professoras da creche consolidar laços entre a universidade e a creche. Desde minha inserção, tenho atuado para fortalecer o campo da formação de professores e professoras na Educação Infantil, em especial, refletindo sobre as infâncias e o desenvolvimento de bebês e crianças de 0 a 3 anos. Busco fazer isso a partir de um olhar crítico para o contexto no qual estou inserida e pela crença de que por essa via é possível transformar a condição humana.
ENSINO
- Âmbito da FACED:
1. Fortalecer a constituição das áreas de conhecimento, nas atividades mais diretamente voltadas ao ensino e nas suas relações com a pesquisa e a extensão;
2. Implementar novas ações de melhoria do plano de uso das salas, no sentido de proporcionar melhores condições aos docentes e discentes;
3. Buscar os meios necessários para a melhoria física das salas de aula e de outros espaços de ensino, tanto no que diz respeito aos aspectos tecnológicos quanto à infraestrutura, respeitando os encaminhamentos da comissão para estudo de espaços da FACED e mantendo-a de modo permanente;
4. Promover discussão das questões relacionadas ao Estágio e às disciplinas de Reflexões, no sentido de aprimorar as práticas formativas, num profícuo diálogo com docentes, discentes e coordenação de estágios;
5. Promover reflexões e espaços de troca entre docentes relacionados ao perfil contemporâneo discente, sobre novas práticas de ensino e interação em sala de aula;
6. Integrar as atividades do curso de Pedagogia da UAB, relacionando-as aos princípios que orientam a política de formação de professores da unidade;
7. Elaborar um estudo, em conjunto com a Chefia do Departamento, a Coordenação do Curso de Pedagogia e o Diretório Acadêmico, sobre a oferta das disciplinas eletivas e optativas com intuito de atender às particularidades dos turnos atendidos pela FACED, tanto para a Pedagogia quanto para as outras licenciaturas;
8. Colaborar para o fortalecimento do Diretório Acadêmico, com vistas a atender às demandas discentes, como às questões relacionadas ao trabalho, à maternidade e paternidade, necessidades especiais de aprendizagem e de convivência nas instâncias da FACED.
- Âmbito da UFJF:
1. Prosseguir no fortalecimento da identidade dos cursos de licenciatura, por meio do constante diálogo com as unidades acadêmicas;
2. Apoiar a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada (Resolução MEC/CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015), no diálogo contínuo com as unidades acadêmicas e apoiando-as nas mudanças que se fizerem necessárias, bem como a atuação frequente no Fórum das Licenciaturas UFJF;
3. Contribuir para a efetivação da política de quotas para discentes com necessidades especiais, buscando-lhes garantir a inserção nos espaços educativos da universidade.
- Âmbito da sociedade local e regional:
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Construir caminhos e promover parcerias com instituições potenciais para realização dos estágios (obrigatórios e não obrigatórios) com intuito de aprimorar a formação das/dos graduandas/graduandos.
PESQUISA
Constituem aspectos basilares para a garantia de continuidade do desenvolvimento da pesquisa na FACED:
1. Fortalecer os Núcleos e Grupos de Pesquisa para a realização/consecução das investigações propostas pelas áreas e/ou linhas de pesquisa;
2. Garantir e zelar pela multiplicidade de modos, temas e interesses investigativos no interior da FACED;
3. Auxiliar e dar suporte à internacionalização do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Programa de Pós-Graduação Profissional (PPGP);
4. Fortalecer parcerias já existentes e fomentar a criação de outras parcerias com Instituições Internacionais de Ensino e de Pesquisa com o intuito de estabelecer intercâmbio, em mútua colaboração, que envolva o PPGE e o PPGP, docentes e discentes da FACED em ações de pesquisas e projetos em comum;
5. Apoiar e incentivar a editoração de periódicos científicos impressos, revistas eletrônicas, organização e publicação de livros;
6. Fortalecer as Revistas Educação em Foco e a Práticas de Linguagem;
7. Estimular e apoiar a participação docente e discente nos eventos Semana da Educação e Seminário Anual de Pesquisa do PPGE e acolher as produções de pesquisa da FACED nesse evento;
8. Criar um espaço semanal que congregue discentes da graduação, com vistas a divulgar pesquisas desenvolvidas por docentes e discentes, Grupos e Núcleos de Pesquisas da FACED, com o intuito de dar dar visibilidade às investigações e propiciar um diálogo da graduação com a pós-graduação, da pesquisa com o ensino.

Princípios Que
Fundamentam O Programa
- Valorização das práticas acadêmicas e administrativas para fortalecer as relações interpessoais, criando condições para consolidar a FACED como espaço coletivo, de convivência e de valorização da diversidade humana e de produção do conhecimento;
- Consolidação e aprimoramento da inserção político-acadêmica da FACED no âmbito da UFJF e de diferentes instâncias da sociedade e movimentos sociais para fortalecer os laços entre produção acadêmica e sociedade, bem como os processos de formação humana e profissional no âmbito da graduação e da pós-graduação;
- Fortalecimento da função social da Universidade especificamente no que se refere à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, reconhecendo a riqueza do pluralismo de ideias e a necessidade de combate a qualquer tipo de censura ao fazer acadêmico.
É a partir desses princípios que apresentamos nossas proposições no que se refere à administração, ao ensino, à pesquisa, à extensão, à cultura e à arte e às relações de trabalho e convívio.
Diante do contexto político de fragilização da democracia brasileira; de expansão das forças conservadoras; de crescimento da intolerância; de ataques às conquistas trabalhistas; de ameaças ao fortalecimento da educação pública, é preciso resistir. Na UFJF, na construção de nossas propostas para a direção e vice-direção da FACED, temos como princípios:
EXTENSÃO
A pretensão do trabalho deve se inscrever em duas frentes: (1) interna à UFJF e (2) entre os diversos segmentos sociais, em especial no contexto da Educação Básica. Assim, visa fortalecer o trabalho já desenvolvido, além de:
1. Ampliar a política interna de apoio a eventos, envolvendo o planejamento de uso de recursos materiais e financeiros e de apoio de pessoal;
2. Continuar apoiando iniciativas de enriquecimento cultural (sobretudo as de cunho artístico e político) do corpo discente e docente;
3. Fomentar as ações de extensão, especialmente as voltadas às demandas da rede pública de ensino, em projetos que contribuam para a formação continuada dos professores e das professoras;
4. Dar visibilidade aos projetos de extensão, promovendo a sua apresentação na Semana da Educação, estabelecendo diálogos entre os atores internos e externos da FACED, possibilitando avaliações e construções de novas habilidades extensionistas;
6. Divulgar as ações, projetos e programas de extensão que são desenvolvidos na FACED, por meio das redes sociais e da internet;
7. Ampliar o diálogo com as comunidades circunvizinhas e com os movimentos sociais, participando e colaborando com suas atividades.
CULTURA E ARTE
1. Incentivar e dar visibilidade às ações já em andamento na FACED tais como os saraus promovidos pelo DCE, os cafés pedagógicos coordenados pelo curso de Pedagogia, as propostas de revitalização visual coordenadas pela Comissão de Ocupação, assim como todas as outras iniciativas que promovam a cultura e a arte a partir de suas diversas linguagens;
2. Divulgar, incentivar e promover ações e iniciativas que promovam a mediação cultural, tais como a visita mediada a exposições e centros culturais, encontros com artistas e grupos culturais locais, oficinas artísticas diversas nos eventos promovidos pela FACED;
3. Incentivar a leitura nos diversos espaços da FACED a partir da disponibilização de obras literárias, trocas e doações de livros;
4. Articular, junto ao corpo docente e discente da FACED, projetos que promovam explorações etnográficas, históricas, artísticas e culturais do espaço urbano e rural da cidade de Juiz de Fora e região.
RELAÇÕES DE
TRABALHO E CONVÍVIO
1. Valorizar o trabalho docente, técnico-administrativo e terceirizado, compreendendo-os como formas de produção da vida humana, tanto das professoras, TAEs e terceirizadas, quanto das suas educandas imediatas – estudantes da graduação e da pós-graduação – e não-imediatas – alunas das professoras formadas pela FACED –, bem como da comunidade atendida pela unidade;
2. Valorizar o trabalho docente, técnico-administrativo e terceirizado em confronto com a precarização, a intensificação e a flexibilização do trabalho que atingem trabalhadores e trabalhadoras de uma forma geral e de forma específica a educação pública e do serviço federal;
3. Criar ambiente de trabalho e de convívio para amplo desenvolvimento das potencialidades humanas;
4. Combater o assédio ou violência moral no trabalho, caracterizados como a exposição das trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas ou prolongadas, considerando-se ou não relações de hierarquia, que desestabilizam a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a forçam a desistir do emprego ou de sua lotação;
5. Combater a discriminação de qualquer natureza, seja ela afeita às ideias, às referências teóricas, políticas, ou de relações de raça, gênero, condição sexual, religiosidade, deficiência, entre outros;
6. Ampliar meios e ações nos espaços de uso coletivo, favorecendo a convivência, o pertencimento institucional e maior interação nas relações entre docentes, discentes, TAEs, terceirizados e terceirizadas na FACED.